terça-feira, 31 de julho de 2012

Deserto

Ainda estou para descobrir o que aconteceu, mas aquilo não era o Alentejo. Depois de semanas a caminhar no deserto acho que aquilo foi uma miragem com acesso wi-fi. E penso que a cerveja que tenha tomado não tenha sido bem cerveja, mas não quero pensar nisso. Enfim depois desta viagem de camelo e a pé, digna de um documentário da bbc. Tive que fazer água ardente de um cacto através de um alambique improvisado, para ganhar forças para o resto do deserto e cá estou eu. Vou dormir até precisar de uns shots para me manter vivo.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Alentejo?!

Epá! Algo de estranho aconteceu, não é que a última coisa que me lembro é de estar a malhar tequilas às 4 da manhã num bar, isto antes de ontem, e acordo numa herdade no alentejo, sozinho e o caralho?! Eu sou do norte, mas como caralho vim parar ao alentejo?! Saí de lá hoje de manhã desorientadíssimo, mas sempre caminhando para o sítio certo, (perder-se é para meninos), até que encontrei uma tasca com um café com net, pus-me a malhar imperiais, porque pedi finos e não tinham, e decidi vir partilhar esta experiência convosco. (Como se fossem muitos lolada, mas que se foda fica para a posterioridade).   Ver se saco mais informações sobre o que se passou e amanhã vou ver se consigo voltar para cima. Esta imperial está boa e não a posso deixar morrer. Até amanhã.

sábado, 2 de junho de 2012

Oops!

E parece que estive uns dias sem escrever, mas depois de dois barris de vodka fiquei em coma e foi-me difícil escrever durante estes dias. Tentei, mas foi-me complicado. Já é a segunda vez este ano. Por isso já sabem cada vez que me ausentar é porque sou o maior embriagado e quando não é coma é não conseguir distinguir as teclas or something like that.

domingo, 27 de maio de 2012

Ler

Portanto, os jabardolas não decidiram alinhar na embriaguez, portanto estive a emborcar umas garrafinhas do porto que nunca deixo acabar aqui na minha tasca pessoal. Depois dos sintomas de bubadeira se apresentarem satisfatória, embarquei numa aventura literária. E acho que fui das primeiras pessoas a ler um livro em 3d. Foi tão bonito, as letras rodavam e saltitavam alegremente, as vírgulas fizeram uma rodinha à volta dos R's e depois acho que os espancaram, não foi bonito, mas um bom livro tem sempre um bocado de acção. Mas no final e disso é que não estava à espera, os S's foram resgatar os R's apesar de nunca se terem dado bem. Foi heróico. As vírgulas ficaram reduzidas pontos finais. Tal foi a reviravolta. Isto é claramente um resumo do livro. Vocês têm de o ler, claramente o melhor livro D'"Os cinco".

sábado, 26 de maio de 2012

Os super poderes

Já o meu fígado estava a pedir substituição devido à jantarada em que nada comi, quando no meio dos  jabardolas do costume, surgiu a ideia inevitável. Bora para os bares. Lá fomos. Chegando aos bares, e o fígado já a tentar rastejar garganta a cima, mandei-o baixar a bolinha. E continuei a malhar shot's, pois o "sex appeal" extravasa melhor assim. Até aqui muito bem.
Na volta para casa, vimos uma sombra um bocado estranha, decidimos investigar. Aquela merda era um daqueles vasos  de cerâmica, sabem daqueles bué pesados? Sim desses que põem no meio dos passeios? Mas que era aquela merda? Uma pessoa está sujeita a cair naquela merda. E para segurança futura, tínhamos imperativamente de tomar medidas preventivas. Foi quando eu e os outros dois jabardolas agarrámos naquela merd@ e andámos, andámos, andámos, parecia uma eternidade. Passádos dez metros estacionámos o vaso num local que nos pareceu mais seguro. Isto seis e meia da manhã, era tempo de ir dormir e descansar. 
Não é que no dia seguinte a responsável do condomínio foi-me tocar à campainha, raios parta a put@ da velha. Ao que me parece ouvir algo do género:
-Ó seu car@lho onde puseste o vaso que estava  na portaria? Ao que eu respondi:
-Sei lá ou o c@ralho! E nisto reparei que tinha um carreiro de terra até ao meu apartamento. Fui lá dentro espreitar e tinha um bruta de um vaso que valha-me deus Baco. A velha já enervada à porta diz-me para voltar a por aquilo onde estava. Desde que não a ouvisse mais tudo bem. Chamei os dois jabardolas para me ajudarem a voltar a pôr, passadas dez horas eles chegaram. Mas aquela quintelharice era pesada de mais e não a conseguimos por de volta lá, foram precisas cinco pessoas. Isto dos shot's dá um power do catano é o que é. Esta é uma prova em que o álcool dá super poderes.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Super embriagado - O ínicio

Ontem fui a uma jantarada com uns jabardolas como eu, que só estão bem a beber. Depois de gastar 30€ em álcool, vodka e vinho carrascão foram os eleitos, já se falava alto e já se ficava ofendido por tudo e por nada, só por chamar porca a namorada de um levei logo um estaladão que arrotei a cerveja da semana passada. Já se adivinhava um combate épico entre bêbados.
 O agressor agarrou num guardanapo para me confundir durante a batalha, e eu pequei numa colher de sobremesa. Os outros três ou quatro jabardolas (tenho dificuldades em contar bêbado) estavam a assistir, quando a porca da namorada do outro lhe telefona, percebemos que se tratava do apito inicial, para uma tareia monumental.
Mas aconteceu o que se previa! O guardanapo utilizado como arma foi um erro estratégico que me levou à glória, pois ele, nos seus movimentos de bêbado  deixou escapar o guardanapo para a frente dos olhos. Eu não deixei escapar esta oportunidade única e com a colher de sobremesa imobilizei-o  com um golpe na testa, sendo que ele ficou desde logo arrumado. Começaram logo a gritar que era um Super Embriagado capaz das coisas mais inauditas aquando bêbado.
E foi assim que começou a minha lenda, a lenda do gajo que quando bebia era capaz de domar tudo com uma colher de sobremesa.